Porque todas as vezes que penso em abdicar de sentimentos que não são bem-vindos, tampouco me trazem tranqüilidade, vejo à minha frente uma tempestade. São ondas de insegurança e medo que me fazem indagar se a permanência nesse espaço é a melhor saída. Como se a chuva fosse norteadora de sentidos, ou o tocar desse vento uma razão suficiente para desistir. Porque é sempre assim: quando se quer algo, mas não se tem certeza, a segunda opção agiganta-se diante de sorrisos e sins. Lanço-me então no vazio dessas gotas, sem saber para que direção apontar as velas.
De olhos vendados, para talvez não ver a monstruosidade dessas ondas, ou a bela paisagem que se descortinará ao final de tudo isso. Aquela que me espera.
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